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A guerra colonial portuguesa, também conhecida como a Guerra de Independência das Colônias Portuguesas, foi um conflito que durou mais de uma década (1961-1974) entre as forças portuguesas e os movimentos independentistas em suas colônias africanas. Esses movimentos buscavam a independência de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique. O conflito foi desencadeado por uma série de acontecimentos, incluindo a radicalização dos movimentos de libertação africanos e a insatisfação da população local com o regime colonial português. A guerra foi marcada por conflitos armados, massacres e violência generalizada. Os movimentos de libertação africanos receberam apoio de outros países, como a União Soviética e Cuba, que ofereceram treinamento militar e equipamentos bélicos. Por outro lado, Portugal contava com o suporte da NATO e dos Estados Unidos. A guerra acabou em 1974 com a Revolução dos Cravos em Portugal, que pôs fim à ditadura do Estado Novo. Os novos governantes portugueses iniciaram um processo de descolonização, concedendo a independência às suas colônias. A guerra colonial portuguesa foi um dos últimos conflitos coloniais na África e deixou profundas marcas nas sociedades envolvidas.